09. No Trilho de Gonçalo Cadilhe?
Na sequência da citação no final do post “medo”, pensei em registar algumas palavras sobre Gonçalo Cadilhe e o projecto que o próprio, neste momento, abarca. Gonçalo está a viajar por África a caminho de casa, na Figueira da Foz. Começou em Abril na Cidade do Cabo e encontrava-se, até há pouco tempo, em Pointe-Noire, na República Democrática do Congo, cirandando, até ali chegar, pela Namíbia, Botsuana, Zimbabué e Angola.
As suas crónicas semanais publicadas no jornal Expresso têm sido, naturalmente, leitura obrigatória para nós. (Um aparte. Com grande pena nossa vamos perder os próximos seis artigos. Já que não estarão disponíveis online, não haverá uma alma caridosa que nos maile uns scans? Ficaria com direito a um super postal!)
Esta nossa viagem não terá sido programada sob a influência das suas crónicas mas estas são, agora, um elemento incontornável de inspiração. Algumas dessas folhas do Expresso constam da nossa bagagem. Quem sabe senão serão o motivo ou o pretexto para que venhamos a trilhar algumas das pegadas deixadas pelo Gonçalo? Afinal, só estaríamos a cumprir o que ele próprio afirma na nota introdutória do seu livro “A Lua pode esperar”: “O principal objectivo deste livro é pôr o leitor a viajar. Numa primeira fase, através das páginas que se seguem. Depois, com tempo e preparação, através do mundo fora.”
Ao Gonçalo, continuação de boa viagem!
As suas crónicas semanais publicadas no jornal Expresso têm sido, naturalmente, leitura obrigatória para nós. (Um aparte. Com grande pena nossa vamos perder os próximos seis artigos. Já que não estarão disponíveis online, não haverá uma alma caridosa que nos maile uns scans? Ficaria com direito a um super postal!)
Esta nossa viagem não terá sido programada sob a influência das suas crónicas mas estas são, agora, um elemento incontornável de inspiração. Algumas dessas folhas do Expresso constam da nossa bagagem. Quem sabe senão serão o motivo ou o pretexto para que venhamos a trilhar algumas das pegadas deixadas pelo Gonçalo? Afinal, só estaríamos a cumprir o que ele próprio afirma na nota introdutória do seu livro “A Lua pode esperar”: “O principal objectivo deste livro é pôr o leitor a viajar. Numa primeira fase, através das páginas que se seguem. Depois, com tempo e preparação, através do mundo fora.”
Ao Gonçalo, continuação de boa viagem!
2 comentário(s):
Aqui está uma candidata... Graças à oferta dos DVD, tenho comprado o Expresso... lol
O goncalo cadilhe também foi, e é, uma influência para mim na minha forma de encarar a vida, especialmente desde as crónicas da sua Volta ao Mundo, no "Expresso".
Penso que o seu exemplo abriu a muitos portugueses os olhos da possibilidade de viajar sem complexos, apenas com a motivação da curiosidade. A outros - que não a mim - terá também mostrado que podemos levar vidas felizes, sem estar presos à ambição de um emprego ou de um empréstimo ao banco.
O que é mais extraordinário nele, é que como ele, a viajar pelo Mundo, há milhares de pessoas. Simplesmente, quase nenhum português. A nós parece-nos especial, mas há imensa gente a fazer o mesmo que ele. (Isto não invalida que GÇ não seja uma pessoa com uma sensibilidade e um talento para a escrita acima da média, provavelmente acima da maioria dos viajantes internacionais que deambulam à Volta do Mundo).
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