17 novembro 2006

66. DE VOLTA A JOANESBURGO


As sofríveis memórias de há seis semanas fizeram-nos planear um regresso ao ponto de partida o mais indolor possível. Se houvesse maneira de entrar no avião sem tocar naquele famigerado ambiente ter-lo-iamos feito, de tão saturados que estamos de experiências marcantes. Chega! Já temos que baste por agora! Precisamos é de espaço e tempo de digestão.
Destarte (andei a adiar o emprego desta palavra algo recorrente na minha escrita e agora é que foi), o mais indolor possível foi confiar nas “fiáveis” ligações dos autocarros sul-africanos e chegar a Joanesburgo seis horas antes da partida do avião. Dispensámos uma dormida e reduzimos a estadia à necessária travessia entre a Park Station, o complexo de transportes localizado bem no centro, e o aeroporto internacional, a 30 km de distância.
O bus da Translux revelou-se luxuoso q.b. (sem baratas mas as fugas de água do ar condicionado choviam por cima da cabeça de alguns passageiros) e cumpridor do horário tabelado. Às 16:00 estávamos na Park Station. Os 200 rands (cerca de 20 euros) que tínhamos reservados para o táxi (o transporte mais indolor) não chegaram: “it’s 220 rands Sir”. Último levantamento nos ATM - 150 Rands e sempre tomamos uma bucha antes do voo. O Táxi, apesar de não ter qualquer identificação, pareceu ser oficial e serpenteando o trânsito caótico de uma sexta-feira à tarde lá nos deixou nas International Departures.
Despedimo-nos de Joanesburgo novamente “pelo vidro”...



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